domingo, 10 de janeiro de 2010

Review - Thorn of Breland: Son of Khyber

Olá, Quinados!

Para o meu primeiro post de 2010, venho falar do segundo volume da trilogia Thorn of Breland de Keith Baker, o criador de Eberron; estamos falando de Son of Khyber!

Neste volume voltamos a encontrar a half-elf Nyrielle Tam, mais conhecida pelo seu nome de código: Thorn! Esta é agente dos Dark Lanterns, o grupo de contra-informação a serviço da coroa de Breland.
Apresentada neste livro está ainda a casa Tarkanan. Esta organização criminosa em que os seus membros possuem dragonmarks aberrantes até agora não passava de mais uma das forças ilegais a operar no submundo de Sharn, isto até ter surgido um novo líder nas suas linhas: o Filho de Khyber!
O objectivo de Thorn? Infiltrar a casa Tarkanan, localizar e identificar o Son of Khyber, compreender se ele será um perigo para Breland e se necessário, eliminá-lo!
Ao seu dispor, Thorn tem uma dragonmark aberrante falsa e Steel, uma adaga inteligente que acompanha Thorn nas suas missões.

O livro é muito agradável de ler, cheio de capítulos memoráveis com bastante acção, twists, e conflitos pessoais; e conta com participações especiais de personagens curiosas para quem conhece eberron, como a do Barão Merrix d'Cannith ou o confronto com o Radiant Idol.

Baker é um óptimo contador de estórias, e algo que ele faz muito bem é escrever vilões que agem de forma escondida a partir das sombras, esconder as intenções de um personagem ao longo de dois volumes não é fácil e já é a segunda vez que o consegue...

Definitivamente para se tirar o máximo de divertimento do livro, é preferível conhecer-se o cenário de Eberron e ter lido a trilogia anterior. Não conhecendo, aconselho novos leitores a começarem por The City of Towers, o primeiro volume de The Dreaming Dark, que nos apresenta Sharn, de uma maneira muito mais completa.

Quanto a ideias para Mestres usarem em aventuras, contém muito sumo se tiverem personagens na sessão com dragonmarks aberrantes - ou tirando o véu de eberron, se houver personagens com elementos que os façam ser alvo de descriminação social, faz um bom estudo do porquê se ter iniciado esse preconceito e que consequências isso acarreta quando esses párias se unem e revoltam (dentro de um setting com high-magic, claro)!
Há vários NPCs carismáticos que podem ser roubados e além disso é giro ver como o autor utiliza a adaga Steel para contracenar com a Thorn - o que é óptimo para tirar ideias para usar em campanhas de um jogador só!

Resumindo, se Eberron é um setting favorito, não perca Son of Khyber! Se não, há alternativas melhores ou pelo menos comece por The City of Towers!

Acompanhem nos comentários a opinião de mais dois membros que já leram e vejam no que eles concordam ou discordam! ;)

Fiquem bem!

8 comentários:

  1. E cá está mais um review de Kissing Crimson, com alguns verbos no gerúndio e outras trocas de pronomes não habituais, mostrando aos nossos leitores que é dos poucos homens que está preparado e não tem medo do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

    Quanto ao review em si, concordo com a quase totalidade dos comentários. Preferi este livro em relação ao primeiro desta série da Thorn (até lhe dei 4 estrelas no Goodreads contra apenas 3 para Queen of Stone). Para mim acho que ultimamente o Keith Baker peca bastante por se "prender" bastante nas regras de D&D para descrever a acção. Na grande maioria das vezes até parece que estou a ser DM numa sessão e posso dizer o que se está a passar no combate descrito em regras. (E agora Thorn rolou um crit; e agora Thorn não levou com uma faca no bucho porque tinha +2 AC devido ao encounter power que usou; etc...) Não sei se partilham desta opinião?

    Sim realmente o livro tem muito suminho para ser espremido para uma campanha, mas não se pode ser sempre DM e parece que neste momento ninguém quer "carregar esse fardo". Como no jogador-sonhador se disse, ser o Game master é como usar um chapéu, mas parece que os chapéus andam a cair de moda...

    Será que vamos ver mais comentários a este post, inclusive comentários do próprio Kissing Crimson? Já não nos agracias com as tuas opiniões desde o longínquo mês de Novembro do ano passado... será do tempo de load da página? Quando os comments apareciam em janela em pop-out faziam load mais rápido...

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  2. Bem em relação ao livro em questão não posso fazer nenhum review pois não o li :)
    Acabei de ler o Game of Thrones e só tenho a dizer...venha o Clash of Kings! Adorei o primeiro volume da saga épica de George R.R. Martin, é um malho. Mas isso já os meus colegas do blog já sabiam BEM antes de mim.

    Quanto à questão do chapéu de DM, assumo a minha parte da responsabilidade pois o Lord of Blades tem mestrado a maioria das sessões, apesar do Fungo também ter mestrado recentemente.Só mestrei em eventos Tá Quinas, mas isso está prestes a mudar! Adianto em primeira mão que estou a planear uma pequena aventura do sistema Star Wars Saga. Quando estiver mais à vontade com o sistema dou mais info, mas se calhar isto só vai pá frente em Fevereiro. Alguém interessado?

    PS:O setting não está definido, mas depois de ler os comics do kotor quero mesmo fazer isto na old republic! Mas se gostarem de outras eras, já tive umas ideias engraçadas :D

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  3. @Lord of Blades: quanto a acordo ortográfico não sei de nada, gosto só de agilizar o discurso para não soar tão a "escrito"...

    confesso que não tive tanta essa impressão de descrição de combate saída do jogo durante a leitura, mas entendo perfeitamente o que queres dizer! poderá estar relacionado a estarmos habituados a ver combates entre grupos de personagens e a maioria dos deste livro serem entre apenas a Thorn contra os inimigos?

    quanto ao não comentar, várias vezes é falha minha mas outras tantas é simplesmente não ter nada para dizer sobre o assunto do post, lamento!
    mas tenho a certeza que vamos ver se melhoramos isso...

    @Darth Gostoso: bem, quando fores colocar o chapéu, gostava muito de poder jogar na tua mesa! apesar de fã, de star wars só sei o que se passa nos filmes, e acho que jogar na altura da old republic iria ajudar a alargar os horizontes!
    ...ah, e bem vindo a westeros e aos sete reinos, aproveita bem a viagem! 8D

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  4. lol agora já tenho mais uma expressão fixe para dizer. O craveiro dizia que não estava a andar de forma estranha, estava a "rentabilizar o passeio". Agora já sei que se estiver a falar de forma estranha posso dizer "estou só a agilizar o discurso". lol ;)

    Darth count me in para jogar Star Wars! Será que vamos ter all jedi party?

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  5. Confesso que tenho andado um pouco afastado das leituras, muito por culpa do meu curso, que não me permite ler grande coisa fora dos parâmetros deste. No entanto, fiquei com a ideia de que esta saga tem potencial e conto ler-la no futuro, nem que seja como forma de ficar a conhecer melhor o universo de D&D, nomeadamente Eberron.

    @ Kissing_Crimson --> bom post. Welcome back to the world of the living...

    Fora de palhaçadas e assuntos que não são para aqui chamados, eu estava mais inclinado a jogar Star Wars no "setting" do Force Unleashed, porque, como já tinha dito em conversa particular com alguns membros do Ta Quinas, acho a aproximação aos acontecimentos do dito "setting" à velha ( original ) triologia muito mais apelativa. Porém, não deixo de concordar com o Kissing_Crimson na medida em que podemos alargar mais os horizontes do universo Star Wars, isto porque o que eu conheço do "setting" da Old Republic é o que tenho visto nas entrevistas sobre o jogo de PC com o mesmo nome...

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  6. Ena! Pessoas a falar de livros! Melhor: pessoas a falar de livros de ficção/fantasia! Mais Melhor: Pessoas a falar de livros de ficção/fantasia de D&D!

    Kissing Crimson, muito obrigado pelo artigo. Eu conheço pouco de Eberron, e só li a trilogia “Heirs of Ash”, e até fiz um review no meu fórum. Mas confesso que comprei os livros essencialmente por terem sido escritos pelo Rich Wulf, alguém que muito admiro desde os tempos de Legend of the Five Rings.
    Ando há algum tempo para mandar vir a City of Towers, visto ser “mais ou menos” a porta de entrada em Eberron.

    E já que falaram na Guerra dos Tronos, devo dizer que também me junto ao rol de vítimas dessa saga, desde este último Natal (e pensar que tive o livro durante dois anos fechado na gaveta à espera de vez!). Está fascinante.

    Espero ver mais reviews de livros aqui na Quinadolândia! ;)

    - Psy

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  7. Ok os nossos leitores pedem e o Tá Quinas responde. Espera em breve um review conjunto por vários membros do Tá Quinas a esse grande malho que é o Game of Thrones e as suas sequelas...

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  8. Já estou 200 páginas adentro do Clash of Kings...so far so good!Definitivamente merece um review literário positivo!

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