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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Campaign Report - Pyramid of Shadows final report

E finalmente cá está o final report da campanha Pyramid of Shadows. Directamente das profundezas do Mar Negro para as páginas do Tá Quinas.

Estas duas últimas sessões foram bastante agradáveis, com a party a enfrentar os últimos dois bosses, digamos. O primeiro foi o tão misterioso “usurpador” e o segundo, o Karavakos “super guerreiro 3”.

Na primeira sessão a party encontrou um Shadow, que acreditava ser o verdadeiro Karavakos, que afirmava que o que se encontrava no Sanctuary of Light não passava de um impostor. A party encontrou-o num terreno que favorecia bastante os inimigos. Eram alguns darkstalkers que aproveitavam o facto de deixarem áreas de escuridão para dar sneak attack à party. Como podem ver pelos marcadores azuis no mapa o ponto central das áreas de escuridão. Chamo também a atenção que pela primeira vez em algum tempo, vejo alguém a consumir bebidas alcoólicas numa sessão. Bravo Darth Gostoso, que vemos ali orgulhosamente a exibir a sua mini em cima da sua folha de personagem.

Mais um encontro que não correu 100% bem para a party. Apesar de o Shadow já ter caído antes do fim do encontro, o terreno aliado com as habilidades dos darkstalkers não facilitaram o trabalho da party. No fim ficou apenas o Raziel de pé e graças a muita estratégia.

O terreno tinha algumas coisas interessantes como uma pedra negra que servia de focus a energias do shadowfell, uma estátua que deixava quem olhasse para ela a sonhar com a sua casa, e dazed já agora, e também um portal que supostamente ia dar ao shadowfell mas que ainda não estava perfeito. A táctica final do Raziel foi enviar o último desses darkstalkers portal adentro.

No fim a party interrogou o Shadow e fez uma aliança com ele. Depois de a party ter mostrado do que os heróis são feitos, ou seja, depois de terem sido completamente corrompidos pelas ofertas de poder que o Shadow lhes fez, a party acordou que o Shadow os ajudaria a derrotar o Karavakos e em troca receberiam terras e posições de poder dentro do seu governo depois de conquistado de novo o plano material. Ao Turin foi oferecido a posição de General e Ministro da Guerra, ao Raziel a posição High Priest e divulgador da sua fé nas terras livres e finalmente a Nathanisel a posição de Ministro das Leis e da Justiça, um cargo que o eladrin parecia bastante ansioso em aceitar como se pode ver pelo esboço feito pelo seu jogador Kissing Crimson na placa das iniciativas.

No fim o Shadow acabou por lhes oferecer também a chave final para o Sanctuary of Light que tinha roubado ao Kravak the Damned, assim como algum tesouro e objectos mágicos.

Depois de uma conversa com o Gharash e de a Hag, que crê ser uma elfa, Heliah se ter juntado à party, seguiram para enfrentar o Karavakos no último piso da pirâmide.

Depois de algum tempo para resolverem o enigma à entrada, o Turin resolveu o enigma usando as chaves retiradas aos diferentes Karavakos espalhados pela pirâmide e entraram no encontro final… tan tan tan tan!! (música dramática).

Quando chegaram basicamente o Shadow foi destruído numa zona de ligação a sombras residuais que destruíram a essência do Shadow, uma armadilha deixada pelo próprio Karavakos e a party teve de o enfrentar apenas com a ajuda da Heliah. Por seu lado o Karavakos tinha como aliado o… Gharash!! Tan tan tan tan... (música dramática) que se revelou estar aliado com o Karavakos desde o início e que foi responsável por causar os distúrbios no plano material que atraíram a party à floresta no inicio da aventura.


Do seu lado estavam também 12 minions, que eram pequenas shards da life essence do Karavakos, como tal ele podia saltar de corpo para corpo. No terreno encontravam-se as eldritch machines que alimentavam a pirâmide e das quais o Karavakos sabia controlar em parte, a seu favor. Isto ia ser um encontro bastante táctico, aliás pode se ver bem na foto com o Luiz Fungo concentrado em modo Zen.

O encontro foi bastante equilibrado, pode se dizer mesmo o mais equilibrado dos encontros com os bosses, e no fim o Karavakos, já na fase hyper bloodied usou as energias da pirâmide para alimentar o seu poder e numa instabilidade energética já prevista pelo Emere foi consumido numa explosão de energia ainda causando algum dano à party.

Sucesso!! A party acabou a aventura! Depois de se ter escapado da pirâmide a party passou por um limbo onde cada personagem enfrentou os “seus demónios”. O Emere inclusive encontrou o Karavakos a ser castigado pelo Asmodeus e a finalmente ter a sua alma entregue aos Lords of the Nine Hells, supostamente a party fez bem o seu papel segundo os desígnios dos fiends. Podemos ver aqui o pessoal a celebrar a vitória bem merecida!

Quanto ao destino da Vyrellis ninguém sabe ao certo. Apenas se sabe da existência de uma outra receptáculo da life essence fragmentada. Esta mulher chama-se Aurora. Mas não há muito mais informação. No fim todos os personagens acordaram do limbo onde passaram no meio de uma floresta. E ouviram um grito de uma voz feminina. A campanha acabou com os Hell Raisers cinematicamente a correrem em direcção a esse grito e seguido da frase “TO BE CONTINUED…”

Não desesperem que os Hell Raisers voltam em breve já no Paragon Tier para mais uma aventura… e será que vão conhecer a misteriosa Aurora, quem sabe…

Entretanto vamos ter a campanha mestrada pelo Luiz Fungo.

Até breve e despeço-me como não podia deixar de ser com um dado quinado. Desta feita um d6…

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pyramid of Shadows - Campaign Report part 2

E cá estamos nós com mais um campaign report sobre a nossa campanha.

Um acontecimento sem precedentes ocorreu desta vez, a party seguiu pela primeira vez sem líderes, mas com efeitos desastrosos...

Nesta sessão a party encontrou o master mind por detrás da zona da pirâmide que estava repleta de undeads, o necromancer Kravak the Damned. Para o enfrentar tivemos a party completa com excepção do Gor'kai e do Raziel, portanto sem líderes.

Noto nesta aventura um certo "abuso" dos cenários que tornam os encounters muito mais difíceis do que seriam suposto, neste em concreto havia umas mãos esqueléticas que agarravam os personagens e lhes davam dano necrótico.
A não presença de líderes também contribuiu para o pré-TPK que ocorreu. Tivemos de interromper a sessão com apenas o Emere consciente mas prone e o resto tudo dying, como se pode ver pelos counters ao pé das miniaturas...


Na sessão da semana seguinte, os dois líderes vieram para reanimar a party, gastando tudo o que era recurso, aparecendo "convenientemente" na hora H para o fazer. Foi um combate duro com 7 personagens contra um elite NPC, mas mesmo assim o cenário a dificultar muito o trabalho à party. No fim grande parte da party estava bloodied apesar de serem 7 personagens contra 1 NPC.

Da conversa inicial com o Kravak a party descobriu que esta facção do Karavakos é a única que tem conhecimento do que irá se passar com a sua alma depois de se libertar da pirâmide e portanto quer evitar a morte a todo o custo, apesar disso sabe que não tem salvação possível então entrou numa fase de entropia apática.

Mais importante existe um "usurpador" que lhe roubou a chave que cada fragmento da alma do Karavakos possui...

Agora a dúvida permanece... quem ou o "quê" é este usurpador e será que ele tem a chave que a party precisa... "por isso não percam o próximo episódio que nós também não!!"

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Campaign Report - Pyramid of Shadows


Vou dar aqui início a uma série de posts sobre a campanha que estamos a jogar actualmente na qual aqui o "yours truly" anda a desempenhar funções de DM. Os meus companheiros aqui do Tá Quinas "dão vida" a alguns dos PCs. Esta campanha já decorre há uns meses valentes, estando a party neste momento quase na recta final. A aventura que estamos a usar é a Pyramid of Shadows na qual os PCs começam em nível 7, portanto estamos a falar de "late heroic tier".

Antes de começar a descrever o que se tem passado nas sessões até agora acho importante falar um pouco sobre o meu estilo de DMing e a escolha desta aventura. Existem DMs que primam mais pela criação de aventuras de raíz, como o nosso amigo Tularis aqui do blog, mas eu pessoalmente, para fazer uma campanha, utilizo uma técnica que consiste em pegar numa série de aventuras pré-publicadas que me inspiram, e criar uma história unificadora que relaciona as aventuras entre si e os personagens dos jogadores. Neste caso, visto que é a primeira vez que mestro uma campanha de 4a edição, decidi criar uma mini-campanha usando uma aventura publicada pela Wizards. A aventura em causa é a Pyramid of Shadows e escolhi-a por ser a primeira aventura oficial desta nova edição que não é apenas um dungeon crawl cliché. A aventura escrita "per se" realmente não passa muito mais do que um dungeon crawl mas o background era demasiado interessante para deixar passar ao lado as possibilidades para o roleplay que promovem.
Usando o background story de cada personagem criei todo o enredo das situações que se passam dentro do "dungeon". Já agora "my hat's off" para o Kissing_Crimson pela sua backstory que muito contribuiu para a construção do enredo.

Neste momento a party consiste de:

Chaedi - Drow Warlock
Daenerys - Deva Invoker
Emere - Genasi Swordmage
Gor'kai - Shadar'kai Warlord
Nathanisel - Eladrin Ranger
Raziel - Doppelganger Cleric
Turin - Shifter Fighter

Como podem ver Humanos é coisa que este pessoal não curte, se é para ser fantasy é para ser fantasy!! Brincadeira à parte acho que é a primeira vez que jogo numa campanha em que nenhum personagem é humano...

SPOILER ALERT
Na última sessão o pessoal iniciou a exploração do 3º nível da Pirâmide. Após um momento inicial em que foi avistado o Nemesis da party, o tiefling Karavakos, e de o mesmo ter sido ignorado como apenas uma ilusão, a party decidiu seguir um corredor no qual foi avistado um Charnel Rat. Depois de o seguirem até umas tumbas antigas, a party foi surpreendida por uma série de undeads. Uma Wraith e vários Wights acompanhados de uma série de minions, ratos, que se ergueram de uns sarcófagos. Depois de uma batalha animada que correu bem para a party, foi descoberta a Daenerys inconsciente dentro de um dos sarcófagos, que tinha sido colocada lá pela misteriosa força arcana presente na sala que teleportava quem caía inconsciente, como consequência de ter sido atacada pelos undeads que andavam pela sala. Depois de uma conversa com a Deva a party decidiu deixá-la juntar a party visto que tinha sido enviada pelo deus Ioun para restabelecer o equilíbrio arcano no multiverso que tinha sido perturbado pela presença da Pirâmide.


Neste momento tivemos a pausa para mais um level up, desta vez para o nível 10. Pois é, o pessoal está mesmo no fim do heroic tier.
Depois dos devidos ajustes às personagens continuámos a sessão, mas não sem uma certas mudanças na composição da party devido a alguns jogadores não poderem continuar a jogar a sessão. Prosseguimos apenas com a Daenerys, a mais recente adição à party, o Nathanisel, o Raziel e o Turin. Um personagem de cada "role" por isso sem problemas nenhuns para o desempenho da party.

A party prosseguiu para uma sala onde se encontravam vários pilares e quatro estátuas de undeads, que brilhavam na escuridão, nos cantos. A party descobriu que os pilares impediam a propagação de fontes de luz através dos pilares e portanto foi surpreendida por uma série de vampiros que se escondiam num dos cantos onde a luz não chegava. Estes vampiros eram liderados por um Skull Lord, um undead esqueleto com 3 faces, cada qual com o seu poder diferente, que iam sendo destruídas à medida que o monstro perdia vida. Para completar o grupo de undeads estavam 2 esqueletos com 4 braços que seguravam cimitarras. Os pontos altos desta batalha para mim foram:

- Ver a invoker em acção pela primeira vez
- A party a lidar com a questão da luz se extinguir em certas partes do cenário e em outra não
- O meu d20 que não parava de rolar criticals em todo o encontro.

Usando aqui a frase do Tularis, "lesser men have fallen", mas foi o que acabou por acontecer à sua personagem Turin quando foi flanqueada pelos dois esqueletos e de ter levado com 8 ataques seguidos nos quais 3 foram crits, felizmente para a party, foi apenas "fallen" inconsciente e não morto. Depois de um Cure do Raziel levantou-se e já estava como novo... a lutar... pronto se calhar estava bloodied... mas no fim a party acabou por levar a melhor.

Mais um "abre olhos" para game designing em 4a edição. 4 ataques de um soldier num turno sem action point é muito abusado...

E pronto é tudo... tune in para a semana para mais um campaign report.

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