sábado, 21 de novembro de 2009

Warhammer: Invasion

Olá, Quinados!

Há algo que preciso dizer: Card games são muito chatos! Quando penso que nunca mais volto a pegar num, surge um novo para me agarrar! E o mais recente chama-se Warhammer: Invasion e é o terceiro Living Card Game (LCG) da Fantasy Flight Games!
Um LCG varia dos tradicionais jogos de cartas coleccionáveis porque são comercializados em caixas de colecções completas em vez de em várias saquetas de cartas aleatórias. Graças a este sistema, as discrepâncias entre que cartas dois jogadores podem obter são muito menores. Assim, quando constroem baralhos, é indiferente um ter maior disponibilidade para poder comprar cartas, tanto mais raras e poderosas, quanto em maior quantidade do outro jogador. Ou seja: se eu compro uma caixa e tu compras outra, temos ambos a colecção completa para construir os nossos baralhos!

Os outros dois LCG da Fantasy Flight são The Call of Cthulhu e A Game of Thrones. O primeiro apesar de sentir grande afinidade pelo tema, nunca o joguei; o segundo já joguei, gostei muito mas fica para outro post para falar nele...

Em Warhammer: Invasion existem quatro facções base: Dwarves, Empire, Orks e Chaos; os dois primeiros são forças da ordem e os últimos, forças de destruição. Tudo inspirado no setting que originalmente pertencia ao wargame de miniaturas mas que actualmente já se espalhou para os jogos de video, rpg de mesa e agora para os LCG!

A capital Ork

Durante o jogo cada jogador controla a capital da sua facção. Cada capital tem três zonas com funções diferentes: Kingdom, Quest e Battlefield. Cada zona começa o jogo com 8 "pontos de vida" (hps), quando causamos dano na zona de um oponente que iguale o seu total de hps, diz-se que ela fica a arder. Coloque duas das três zonas da capital do oponente ardendo antes que ele queime duas das suas e ganhará o jogo.

O jogo está estruturado de forma a quando baixarmos uma carta em campo termos de pensar em qual das três zonas a vamos baixar. Quando baixamos uma unidade no Kingdom ela vai aumentar o nosso income de recursos todos os turnos; quando baixamos na Quest vai nos dar cartas extra durante as fases de biscar cartas; se colocarmos no Battlefield podemos usá-las para atacar as zonas da capital do oponente. Além disso, unidades que estejam em uma zona, podem defendê-la quando o oponente ataca essa zona.


O que me atraiu muito no jogo é a facilidade de o introduzir a novos jogadores (basicamente expliquei 90% das regras nos dois parágrafos anteriores), a complexidade e opções estratégicas não advém das regras que são poucas e simples mas sim de gerir quando baixamos uma carta em qual zona é que a devemos jogar, quer estejamos a precisar de aumentar os nossos recursos, comprar mais cartas ou pressionar agressivamente o nosso oponente!


É um jogo relativamente rápido, com cada partida a demorar entre 20 a 30 minutos, o que serve bem para aquelas alturas em que só estamos nós e mais um amigo e não há tempo para jogar um battlelore!

No site do jogo na zona de Support encontram videos curtos que explicam melhor e com acompanhamento gráfico como uma partida se processa!
O primeiro pack de expansão saiu esta semana e introduz os Skaven, uma raça maligna de ratos humanoides.

Até para a semana!

7 comentários:

  1. Nice! Ainda só joguei uma vez mas pareceu-me porreiro. Aquele pormenor da gestão dos recursos é importante, mesmo que estejam a jogar de Orks, ehehehe. Eu adoptei a estratégia dos Card Games normal, ou seja, porrada e só porrada e graças a isso vi a minha capital Ork em chamas... Para a próxima corre melhor...

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  2. Empire é chulado! Coitadinhos dos anões... :p

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  3. Empire é chuladíssimo, Mas quando a coisa corre bem para os Orcs, aquilo é um festival de pancada sem comparação.

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  4. Pessoalmente, nunca tive muita afinidade por Warhammer mas este jogo parece muito fixe, especialmente a base que temos para construir os nossos decks, não tendo que esperar pelos boosters e passar pelas horas de reconstrução cansativas...

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  5. achei os quatro baralhos bem equilibrados, no máximo alguns têm vantagem contra outros específicos mas por sua vez também têm fraquezas que são melhor exploradas por outras facções (à pedra, papel, tesoura). esse papo de empire ser chulado soa só a mau-perder... 8p

    tanuki, apesar de não haver boosters, há packs de expansão (não-aleatórios) e a reconstrucção de baralhos ainda está presente, mas para mim ainda é um dos pontos fortes e divertidos de se jogar um jogo de cartas: a costumização pessoal do teu baralho!

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  6. Sim, mesmo com os packs de expansão... as cartas que vêem não devem ser tantas quanto isso! O facto de termos uma mala com todo o "roster" de determinada raça permite ao jogador uma maior maleabilidade de construção, não perdendo/gastando tanto tempo como isso. Posso estar enganado, até porque pelos vistos vocês já jogaram o jogo e não sei se foram vocês que fizeram os vossos decks...

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  7. sim, são poucas cartas por expansão: 20 diferentes. nós ainda não mexemos nos baralhos iniciais mas principalmente porque ainda não temos a primeira expansão, é um jogo recente!

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